Eu e meu marido estamos procurando em mantermos fiéis a nossa catequese familiar com os nossos três filhos através da oração diária, o estudo da Palavra de Deus, o terço mariano e a nossa participação na vida da Igreja. Temos o firme propósito de realizar estas ações catequéticas de forma prazerosa e com muita alegria, evitando a obrigatoriedade e o cumprimento destas ações sem siginificado.
Hoje colhemos frutos desta nossa proposta em relação aos nossos filhos e como aprendemos com eles.
Partilhamos aqui alguns fatos:
1. Samuel( 17): Eu e meu filho mais velho estávamos na rodoviária levando um amigo da família e chegando lá, fomos abordados por um homem idoso solicitando ajuda de custo para comprar passagem de volta para a sua casa. No primeiro momento reagi de forma automática dizendo em bom “tom” um não e continuei conversando com este amigo. Samuel por sua vez se sensibilizou com esta pessoa e ouviu a sua história e acreditou na situação em que ele estava. Veio em busca de um emprego que não deu certo e estava desesperado em voltar para a sua família. Quando nosso amigo foi embora, Samuel me abordou e questionou:-”Mãe, vamos viver agora a máxima do Evangelho que é servir aqueles que mais necessitam. Este homem precisa de ajuda e eu acredito nele e seus olhos encheram de lagrimas”. Fiquei atordoada com a reação de meu filho e fui a procura deste homem. Solicitei todo o dinheiro que ele havia conseguido até o momento e completei a sua passagem, mas ainda não satisfeito Samuel pediu um trocado para que ele mesmo providenciasse um lanche para este Senhor. No final desta linda história, este homem chorava como uma cirnaça pela reação de meu filho e neste dia fui catequisada por ele.
2. Davi (12): Estava conversando com uma amiga e acabei na frente deste meu filho fazendo comentários negativos em relação a mãe de um amiguinho dele. Na primeira oportunidade Davi me abordou questionando:-”Mãe o Evangelho nos ensina que devemos respeitar as pessoas, rezar por elas e ajudá-las. O que a senhora fez com a mãe do meu colega, não foi nada legal. Reconheci de imediato e pedi desculpas pra ele pelo meu mal testemunho”. Fui catequisada mais uma vez através dos meus filhos
3.Hélder (7): O Hélder teria no dia seguinte uma prova de Lingua Portuguesa e estava estudando quando seu pai chegou do trabalho e para mexer com ele meu marido perguntou : -”E aí? Já sabe de tudo?” e de imediato ele respondeu :”-Não! “. Meu marido devolveu a pergunta, questionando o por que do não .E ele retrucou.-”Porque quem sabe de todas as coisas é DEUS papai”.E continuou:-”Antes da prova vou pedir pra Ele que sabe de tudo para me ajudar a saber as respostas da prova.
E a catequese continua lá em casa…
Partilho estas experiências com você para incentivá-lo(a) a também ser fiel na catequese familiar, pois desta forma vamos consolidando em nossos filhos os valores do Reino de Deus e suas maravilhas!
Celina
Fonte (texto e imagem): Parceiros da vida