Eu descobri que os santos, que possuem a Deus no céu, interessam-se pela nossa santificação e ajudam-nos a progredir na prática das virtudes pela sua poderosa intercessão e nobres exemplos que nos deixaram: devemos, pois, venerá-los; são poderosos intercessores; devemos invocá-los; são nossos modelos, devemos imitá-los.
A Igreja nos fala de comunhão dos santos: comunhão com as coisas santas e comunhão com as pessoas santas. Comunhão com aqueles, que em todos os tempos e em todos lugares provaram, de uma maneira clara a vitalidade da Igreja; comunhão com “homens e mulheres que abalaram o mundo”.
Penso que nós contamos pouco com este auxílio do céu; ora por não conhecermos a doutrina da Igreja sobre a devoção aos santos; ora por chegar até nós conceitos errados sobre a comunhão do santos. Tenho feito a experiência, em minha caminhada espiritual, de contar com o auxílio dos mais variados amigos do céu nas mais variadas situações em que me encontro. Certa vez, estava passando por uma provação terrível em minha vocação à Canção Nova, sem saber se deveria ou não permanecer na comunidade, eu havia perdido de vista o chamado de Deus, estava confusa e o desejo do meu coração era de deixar tudo e voltar para minha casa. Nesta época, caiu em minhas mãos a novena das rosas de Santa Teresinha do Menino Jesus. A princípio, não dei muita importância, mas aquela novena começou a me incomodar, tomei a decisão de rezá-la.