Todos nós sempre temos algum problema de relacionamento com alguém. Pedro e Paulo brigaram. Durante o caminho os apóstolos discutiam quem seria o maior.
Jesus é o Mestre dos relacionamentos. Muitas vezes, temos a imagem equivocada da pessoa que está ao nosso lado, por isso, há os desentendimentos.
Todo cônjuge faz a promessa de não abandonar o outro sob nehuma condição. Lembremos que Pedro também disse que estaria pronto para ir com o Senhor, tanto para a prisão como para a morte. No entanto, ele O negou! Ele não foi desonesto quando disse que morreria por Jesus.
Essa pessoa que casou com você, também fez juras de amor e não estava mentindo. Mas você pode até dizer: “Cadê a sua palavra? Você é homem ou não?” Talvez você tenha visto aquele sacerdote ardoroso abandonando o sacerdócio e muitos dizem: “Eu não acredito mais em padre”. Por que isso acontece? Porque somos de barro; essa é a realidade.
Reflita: Como é seu olhar para aquele que o traiu? É olhar de condenação? Ou olhar de acolhimento? São Paulo diz: “Quem julga que está de pé cuidado para não cair”.
Jesus escolheu Pedro para ficar no seu lugar a fim de dizer: “Vocês que caminham atrás dele são como ele”. Somos de barro, por isso que Cristo não se apavora.
Que maravilhava se o casal dissesse diante da traição: “Assim como você caiu eu posso cair”. Mas dizem: “Eu nunca te traí”. Pode até ser que o homem não tenha arrumado outra mulher; nem a mulher, outro homem, mas e nos outros sentidos da vida?
“Voltando-se o Senhor, olhou para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra do Senhor: Hoje, antes que o galo cante, negar-me-ás três vezes. Saiu dali e chorou amargamente” (Lucas 22, 61-62).
Jesus olhou para Pedro e, graças a esse olhar, este chorou amargamente. Esse olhar o salvou. Como é seu olhar para aquele que o traiu? É olhar de condenação? Ou olhar de acolhimento? Cristo diz que com a mesma medida com que medirmos os outros, seremos medidos. Por isso precisamos exercer essa misericórdia. O Senhor disse, através do Seu olhar, para o apóstolo: “Eu sei quem tu és”.
Na vida de casado, o ato sexual é o fechamento do amor total. O amor começa em âmbito espiritual, no interior da pessoa, na sua interioridade e se expande para o psiquismo, onde entra o esforço de ir ao encontro do outro sem cobrar. No entanto, o que mais se vê entre os casais é cobrança, já se casa cobrando o outro. Atitude de amor é atitude de querer o bem do outro. Não é só querer o bem ao outro, mas do outro. Se eu o amo, eu tenho força interior para querer o bem do outro; no momento em que entra a cobrança não é amor.
O amor começa em âmbito espiritual. O homem começa a sentir atração por uma mulher e vice-versa, eles começam a sentir o impulso na mente de ir ao encontro do outro para querer o bem. O namoro é a etapa em que o casal começa a ter comunhão de pessoa. Ao se olharem reciprocamente começam a perceber o que está no interior do outro; é uma fase de conhecimento. “Como você viveu?” “Quais os traumas você teve?” “Como é sua família?” Vão se conhecendo e vai havendo a comunhão entre ambos. Depois dessa comunhão eles vão co-habitar no matrimônio e se tornam uma só carne.
Quanto mais amor, menos cobrança. Quanto mais cobrança, menos amor. Se você que é casado decide viver essa realidade [de não cobrar o outro], seu casamento vai dar certo.
Nenhum casal deve tirar a aliança para que sempre se lembre de que fez uma aliança não para cobrar, mas para se doar. Como viver isso? Vejam como vocês cuidam dos filhos, tudo é de graça, vocês não exigem nada deles, só se consomem por eles. Amor total, cobrança zero!
Por que muitas mulheres amam mais os filhos que o marido? Porque os ama gratuitamente. Você mulher, você homem, pense nisso: “Vou fazer para meu cônjuge o que faço para meu filho”. E você vai ver como o relacionamento vai mudar.
Aqui está a cura dos relacionamentos: “Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne” (Gênesis 2, 24); e no Evangelho de São Marcos, Jesus completa: “Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher” (Marcos 10,7).
Deixar não é só sair de casa, é ir deixando para trás as marcas, as feridas que cada um recebeu de sua casa. Muitas mulheres não se dão bem no casamento porque tiveram um pai alcoólatra, mulherengo, por isso a receita é “deixará” (cf. Mc 10,7), para que você vá se curando das feridas que você trouxe de sua casa.
O amor que vocês sentiram não é uma farsa, mas algo que Deus lhes deu. É deixar tudo que receberam de negativo, é todo um caminho, um processo, para que dia após dia vocês procurem recordar as feridas recebidas de casa, de forma as deixarem para trás.
Jesus é o Mestre dos relacionamentos. Muitas vezes, temos a imagem equivocada da pessoa que está ao nosso lado, por isso, há os desentendimentos.
Todo cônjuge faz a promessa de não abandonar o outro sob nehuma condição. Lembremos que Pedro também disse que estaria pronto para ir com o Senhor, tanto para a prisão como para a morte. No entanto, ele O negou! Ele não foi desonesto quando disse que morreria por Jesus.
Essa pessoa que casou com você, também fez juras de amor e não estava mentindo. Mas você pode até dizer: “Cadê a sua palavra? Você é homem ou não?” Talvez você tenha visto aquele sacerdote ardoroso abandonando o sacerdócio e muitos dizem: “Eu não acredito mais em padre”. Por que isso acontece? Porque somos de barro; essa é a realidade.
Reflita: Como é seu olhar para aquele que o traiu? É olhar de condenação? Ou olhar de acolhimento? São Paulo diz: “Quem julga que está de pé cuidado para não cair”.
Jesus escolheu Pedro para ficar no seu lugar a fim de dizer: “Vocês que caminham atrás dele são como ele”. Somos de barro, por isso que Cristo não se apavora.
Que maravilhava se o casal dissesse diante da traição: “Assim como você caiu eu posso cair”. Mas dizem: “Eu nunca te traí”. Pode até ser que o homem não tenha arrumado outra mulher; nem a mulher, outro homem, mas e nos outros sentidos da vida?
“Voltando-se o Senhor, olhou para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra do Senhor: Hoje, antes que o galo cante, negar-me-ás três vezes. Saiu dali e chorou amargamente” (Lucas 22, 61-62).
Jesus olhou para Pedro e, graças a esse olhar, este chorou amargamente. Esse olhar o salvou. Como é seu olhar para aquele que o traiu? É olhar de condenação? Ou olhar de acolhimento? Cristo diz que com a mesma medida com que medirmos os outros, seremos medidos. Por isso precisamos exercer essa misericórdia. O Senhor disse, através do Seu olhar, para o apóstolo: “Eu sei quem tu és”.
Na vida de casado, o ato sexual é o fechamento do amor total. O amor começa em âmbito espiritual, no interior da pessoa, na sua interioridade e se expande para o psiquismo, onde entra o esforço de ir ao encontro do outro sem cobrar. No entanto, o que mais se vê entre os casais é cobrança, já se casa cobrando o outro. Atitude de amor é atitude de querer o bem do outro. Não é só querer o bem ao outro, mas do outro. Se eu o amo, eu tenho força interior para querer o bem do outro; no momento em que entra a cobrança não é amor.
O amor começa em âmbito espiritual. O homem começa a sentir atração por uma mulher e vice-versa, eles começam a sentir o impulso na mente de ir ao encontro do outro para querer o bem. O namoro é a etapa em que o casal começa a ter comunhão de pessoa. Ao se olharem reciprocamente começam a perceber o que está no interior do outro; é uma fase de conhecimento. “Como você viveu?” “Quais os traumas você teve?” “Como é sua família?” Vão se conhecendo e vai havendo a comunhão entre ambos. Depois dessa comunhão eles vão co-habitar no matrimônio e se tornam uma só carne.
Quanto mais amor, menos cobrança. Quanto mais cobrança, menos amor. Se você que é casado decide viver essa realidade [de não cobrar o outro], seu casamento vai dar certo.
Nenhum casal deve tirar a aliança para que sempre se lembre de que fez uma aliança não para cobrar, mas para se doar. Como viver isso? Vejam como vocês cuidam dos filhos, tudo é de graça, vocês não exigem nada deles, só se consomem por eles. Amor total, cobrança zero!
Por que muitas mulheres amam mais os filhos que o marido? Porque os ama gratuitamente. Você mulher, você homem, pense nisso: “Vou fazer para meu cônjuge o que faço para meu filho”. E você vai ver como o relacionamento vai mudar.
Aqui está a cura dos relacionamentos: “Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne” (Gênesis 2, 24); e no Evangelho de São Marcos, Jesus completa: “Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher” (Marcos 10,7).
Deixar não é só sair de casa, é ir deixando para trás as marcas, as feridas que cada um recebeu de sua casa. Muitas mulheres não se dão bem no casamento porque tiveram um pai alcoólatra, mulherengo, por isso a receita é “deixará” (cf. Mc 10,7), para que você vá se curando das feridas que você trouxe de sua casa.
O amor que vocês sentiram não é uma farsa, mas algo que Deus lhes deu. É deixar tudo que receberam de negativo, é todo um caminho, um processo, para que dia após dia vocês procurem recordar as feridas recebidas de casa, de forma as deixarem para trás.
Padre Alir Sanagiotto, SCJ
Fonte: Site da Canção Nova
Imagem:Por Fabiano Gama