1) Como você sabe, o ato conjugal (próprio e exclusivo dos esposos na constância do matrimônio) tem duas dimensões: a unitiva e a procriativa. A primeira dimensão visa ao bem do casal, à vivência do amor dos cônjuges, bela forma de expressão do amor de Deus. Por isto, nada que fira a dignidade da pessoa humana deve ser perpetrado, sob pena de se macular algo tão belo. Sendo assim, obviamente, de plano, o casal deve renunciar qualquer relação sexual anal, porque contrária à natureza e à dignidade humana.
2) É importante também que o ato conjugal, em toda a sua expressão, seja de comum acordo, respeitando-se a natureza humana e a dignidade da pessoa humana, na liberdade de filhos de Deus. Assim, as carícias (inclusive as orais), os toques, os beijos que sirvam de preparação, de prelúdio, são legítimos, repito, se não ferirem a natureza e a dignidade humana.
3) Como é um ato a dois, é importante também que, além do exposto acima, ambos sintam-se à vontade e não constrangidos com essas carícias.
4) Todo ato conjugal deve levar o casal à abertura à vida. Por isto, a ejaculação deve ocorrer somente na vagina da mulher. Qualquer outro modo fere o plano de Deus para o matrimônio, porque se fecha à vida e é contra a dignidade da pessoa humana.
5) Tudo isto é muito belo, mas somente vivendo uma experiência em Deus, o casal pode fazer a vontade do Senhor, plena felicidade para a família. Se seu marido não teve ainda um encontro com Jesus, recomendo que vocês façam juntos o seminário de vida no Espírito Santo, para casais. Então, você verá seu marido renovado em Cristo!
Shalom!
Álvaro Amorim.
Consagrado na Comunidade Católica Shalom.
Imagem: Alexandre Vieira